Recorde aqui as incidências da partida
Superior nos primeiros 30 minutos do encontro, disputado no Multiusos de Gondomar, o conjunto azul e branco entrou no derradeiro período a vencer por 74-61, mas os encarnados realizaram 10 minutos categóricos e empataram a 46 segundos do final (84-84), num cesto de Trey Dreschel, e forçaram mais cinco minutos de jogo.
Melhor marcador do tempo regulamentar, com 21 pontos, o base portista Max Landis abriu o prolongamento com dois triplos e chegou aos 29 pontos, assumindo−se como protagonista no triunfo que assegurou aos dragões a oitava presença na final de uma competição que já venceram por quatro vezes.
Na reedição da final de 2023/24, então ganha pelas águias, os portistas entraram com um parcial favorável de 5-0, viram os lisboetas responder com um ciclo de seis pontos seguidos e voltaram ao comando da partida com uma sequência ainda mais volumosa, de 11-0, que lhes deu uma vantagem de 20-8 ao fim de seis minutos.

Recordista da competição, com sete títulos, o Benfica respondeu a novo cenário adverso e reduziu a desvantagem para três pontos até ao final do primeiro quarto (24-21), com Ben Romdhane a sobressair nessa fase, com seis pontos, mas o FC Porto voltou a alargar o fosso no início do segundo período.
Depois de Phill Fayne ter devolvido os 12 pontos de vantagem aos dragões (35-23), os lisboetas estabilizaram a diferença, mas só se reaproximaram do oponente no início da segunda parte, com um parcial de 7-0 no primeiro minuto e meio, que encurtou a margem para quatro pontos (51-47).
Após desconto de tempo pedido pelo treinador Fernando Sá, o FC Porto aumentou a vantagem para nove pontos em menos de um minuto (58-49), ganhou vários ressaltos na hora de defender e continuou mais eficaz do que as águias a atacar, entrando nos 10 minutos finais com uma margem acima dos dois dígitos (74-61).
Autor de quatro pontos na primeira parte, Tyler Stone assinou uma segunda metade com 16 e liderou o esforço encarnado para anular a desvantagem, que viria a ser bem sucedido em 10 minutos finais categóricos.
A superioridade na luta das tabelas e a maior eficácia ofensiva permitiram à equipa de Norberto Alves igualar o marcador no fim do tempo regulamentar e forçar o prolongamento, no qual os dragões ganharam de novo ascendente.
Os triplos de Max Landis a abrir e de Xeyrius Williams a fechar comprovaram a superioridade nortenha nos lançamentos de três pontos – 37,5% de concretização contra 28,1% das águias –, decisiva para o resultado, assim como os lances livres – o FC Porto acertou 22 das 25 tentativas e o Benfica ficou–se pelas 12 em 19.
Na final de domingo, marcada para as 16:30, no Multiusos de Gondomar, o FC Porto vai defrontar a Oliveirense, que derrotou a Ovarense, por 77–66, na primeira meia–final.