Os adeptos da cidade texana ainda estão revoltados com a venda, em fevereiro, do seu ídolo Luka Doncic, líder dos Dallas Mavericks, aos Los Angeles Lakers da NBA.
Além de colmatar esse vazio, Bueckers terá a difícil tarefa de reanimar uma equipa dos Wings que terminou a época passada no penúltimo lugar da Conferência Oeste, com nove vitórias e 31 derrotas.
A sua seleção no topo da lista de candidatos encerra um ano meteórico em que Bueckers levou a Universidade de Connecticut (UConn) ao título nacional apenas oito dias antes.
"É muito surreal estar aqui", disse a jogadora depois de receber o seu novo uniforme durante a cerimónia em Nova Iorque.
"Desde os meus cinco anos de idade, esta é a razão pela qual pratico este desporto. Desde que peguei na bola, sempre tive grandes sonhos", disse ela à ESPN sobre sua chegada à liga profissional.
A jogadora de 23 anos está destinada a ser uma das figuras mais populares de uma competição cujo público explodiu nos últimos anos.
O interesse pela WNBA atingiu o seu ponto mais alto com a chegada, na última temporada, de Caitlin Clark (Indiana Fever), outro talento mediático que se tornou conhecido no país durante a sua passagem pela universidade.
No caso de Paige, que sofreu sérios problemas de lesão durante a sua passagem por UConn, a sua consolidação deu-se nas últimas semanas no chamado "March Madness", a fase final do campeonato universitário, em que teve uma média de 24,8 pontos por jogo e exibições que chegaram aos 40.
"Tem sido uma história de resiliência, de gratidão, de superação das adversidades", disse a jogadora de Hopkins, Minnesota, que já tem acordos de patrocínio com gigantes como Nike e Gatorade.
Atrás dela, o Seattle Storms selecionou a francesa francês Dominique Malonga, de 19 anos, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com a segunda escolha.