O "Rei Cigano", que não se comprometeu com o seu futuro, insistiu que tinha ganho o combate, apesar do resultado de 116-112 decidido pelos três juízes, numa decisão unânime.
Fury, invicto até ao primeiro encontro com Usyk no combate de unificação de quatro cinturões, em maio, saiu da Kingdom Arena, em Riade, com duas derrotas no seu currículo.
"É o que é. Não vou chorar sobre o leite derramado, já aconteceu", disse Fury: "Eu conheço o boxe, estive nele toda a minha vida - não se pode mudar nenhuma decisão. Mas sinto-me um pouco prejudicado, na verdade muito. Houve ali um pouco de espírito natalício. Ele recebeu uma pequena prenda de Natal".
Questionado sobre se o público o veria lutar novamente, Fury disse: "Pode ser que sim, pode ser que não. Quem sabe?"
O promotor Frank Warren também reivindicou a vitória de Fury, classificando a decisão de "louca".
Segundo ele, o pugilista, que precisava da vitória para desencadear uma trilogia de combates, precisará de tempo para decidir se se retira ou regressa aos ringues.
"Isso é com ele. Quero dizer, é apenas depois de um combate. É óbvio que as emoções estão ao rubro. Veremos", disse Warren: "É o que é, e teremos de ver o que acontece no futuro com Tyson. Ele vai decidir-se".