O anúncio surge duas semanas antes do Campeonato do Mundo inaugural em Liverpool, de 4 a 14 de setembro.
A nova medida entrou em vigor esta quarta-feira.
"Esta política foi concebida para garantir a segurança de todos os participantes e para assegurar o nível de competição tanto para homens como para mulheres", afirmou a World Boxing.
Todos os atletas que desejem participar numa competição organizada pela World Boxing terão de se submeter a pelo menos um exame médico genético PCR para determinar o sexo de nascimento e a elegibilidade para competir.
No mês passado, a World Athletics também introduziu o teste de sexo para os atletas que queiram competir como mulheres.
O debate sobre a elegibilidade do género tem atraído muita atenção do público desde os Jogos Olímpicos de Paris, no verão passado, quando a argelina Imane Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting ganharam medalhas de ouro depois de terem recebido autorização do Comité Olímpico Internacional (COI) para competir.
No entanto, um ano antes, tinham sido desclassificadas dos Campeonatos Mundiais pela Federação Internacional de Boxe (IBA) por alegadamente não terem passado nos testes de determinação do género.
O COI, que geriu os dois últimos torneios olímpicos de boxe, depois de suspender a IBA por várias razões, comunicou que tanto Khelif como Lin podem competir porque nasceram e identificaram-se como mulheres.
A World Boxing foi oficialmente reconhecida como parceira pelo Conselho Executivo do COI em fevereiro e deverá assumir a organização das competições de boxe nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.