Brittney Griner sob custódia americana depois de troca de prisioneiros com a Rússia

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Brittney Griner sob custódia americana depois de troca de prisioneiros com a Rússia

Brittney Griner estava detida na Rússia desde o dia 17 de fevereiro
Brittney Griner estava detida na Rússia desde o dia 17 de fevereiroAFP
Joe Biden confirmou que a basquetebolista norte-americana foi libertada pela Rússia na sequência de uma troca de prisioneiros feita com os Estados Unidos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse ter trocado Brittney Griner pelo cidadão russo Viktor Bout, um antigo traficante de armas que se encontrava sob custódia americana. A troca ocorreu no aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, afirmaram as agências noticiosas russas.

"Ela está a salvo. Está no avião de volta a casa", confirmou o presidente norte-americano através do Twitter.

De acordo com responsáveis norte-americanos, Biden e a vice-presidente Kamala Harris falaram ao telefone com Griner desde a Sala Oval, numa chamada que incluiu também a esposa da basquetebolista, Cherelle. A Casa Branca partilhou uma fotografia do momento em que a chamada se realizou.

Griner, de 32 anos, é jogadora dos Phoenix Mercury, equipa da WNBA, e foi detida a 17 de fevereiro no aeroporto de Moscovo com um vaporizador que continha líquido à base de canábis. A detenção aconteceu pouco tempo antes do início da invasão da Ucrânia e a bicampeã olímpica acabou apanhada no meio de uma crise geopolítica entre a Rússia e os Estados Unidos, tendo sido sentenciada a nove anos de prisão numa colónia penal, decisão conhecida a 4 de agosto.

Sobre ela, recaíam acusações de posse e tráfico de drogas e a atleta acabou por declarar-se culpada, sublinhando, porém, que tinha cometido um "erro honesto" e que não pretendia infringir a lei.

No último mês, Griner tinha sido transferida para uma colónia penal da região russa de Mordovia para cumprir a pena a que estava sujeita.

Viktor Bout, por seu lado, era um dos homens mais procurados do mundo antes da sua detenção. Aos 55 anos, é conhecido como "mercador da morte" e durante duas décadas tornou-se num dos traficantes de armas mais temidos do mundo. Agora, serviu como moeda de troca para o regresso da basquetebolista norte-americana a casa.