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Bruno Vicintin: "O perfil que procuramos é um treinador português com experiência na Liga"

Bruno Vicintin assumiu SAD do Santa Clara há cinco meses
Bruno Vicintin assumiu SAD do Santa Clara há cinco mesesCD Santa Clara
Depois da demissão de Mário Silva, depois da goleada sofrida diante do SC Braga (0-4), na quinta-feira, na abertura da 15.ª jornada da Liga, o Santa Clara está no mercado em busca de um treinador português, confirmou este sábado, em conferência de imprensa, Bruno Vicintin, presidente da SAD açoriana, sendo que Vasco Seabra, como o Flashscore noticiou, foi contactado mas é praticamente certo que não assumirá o comando técnico dos insulares.

"O perfil que procuramos é um treinador português com experiência na Liga. Mesmo os que não tenham experiência na Liga, que tenham experiência no campeonato português, mesmo que seja da segunda", confirmou este sábado Bruno Vicintin, que marcou esta conferência de imprensa para "dar a cara" e pedir "desculpa aos adeptos e sócios" do Santa Clara.

Acompanhado de Ricardo Pacheco, presidente do clube, o líder da SAD assegurou também que pretende um novo treinador o mais breve possível mas que a decisão será tomada "com calma para não errar" no sucessor de Mário Silva.

"Vejo que está a ser muita bobagem plantada, principalmente por empresários. Ninguém recebeu proposta oficial do Santa Clara, nem chegou perto de fechar. Tivemos conversas com vários treinadores. Ainda não temos um nome. Estamos a dar toda a força ao Accioly", explicou Bruno Vicintin, falando do antigo central que foi promovido de adjunto para treinador interino.

Bruno Vicintin, que assumiu a SAD do Santa Clara há cinco meses, abordou também o mercado, assumiu que são necessários três reforços e garantiu que a aposta no mercado brasileiro é para continuar.

"O problema do Santa Clara não é o mercado brasileiro. O problema do Santa Clara é ter um acionista brasileiro. Essa xenofobia que a gente sofre em redes sociais não é para os atletas, porque o mercado do Santa Clara sempre foi esse. Faltam três vagas. As críticas estão a ser tão grandes quanto ao mercado brasileiro que vamos tentar que essas três vagas não sejam ocupadas no mercado de brasileiro. Porém, sinceramente, não estou preocupado se o jogador é brasileiro, português ou alemão», explicou o líder da SAD do Santa Clara, aproveitando para recordar a situação em que estava a sociedade quando chegou.

"Tivemos de pagar prémios de assinatura para jogadores que estão no clube desde 2018. Posso garantir a todos adeptos e sócios que se não tivéssemos assumido o clube e feito os aportes que fizemos, o Santa Clara teria muita dificuldades em sobreviver este ano", revelou.