Foi na passada sexta-feira que a Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA) anunciou o resultado positivo de um teste antidoping efetuado a Simona Halep, durante o US Open.
Desde aí que o mundo do ténis tem estado solidário com a tenista que, recorde-se, garante não ter tomado nada de forma consciente.
Desta vez, foi Darren Cahill, treinador australiano que orientou Halep durante seis anos, tendo feito parte de algumas das maiores conquistas da tenista, a sair em sua defesa nas redes sociais.
“Ela é uma atleta que fica em stress com qualquer coisa que lhe tenha sido prescrita por um profissional médico (que raramente acontece), ou com qualquer suplemento que tenha utilizado ou considerado. A Simona esgotou as palavras 'por favor, verifica duas vezes isto, verifica três vezes isto para ter a certeza de que é legal, seguro e permitido. Se não tiveres a certeza, eu não a tomo'”, escreveu Cahill.
Darren Cahill, que treinava Simona Halep quando esta chegou até ao primeiro lugar do ranking mundial e quando venceu Roland Garros, em 2018, descreveu igualmente a forma como a tenista via as rotinas de testes.
"Ambos acreditamos no programa de testes da ITIA e discutimos frequentemente o número de vezes que ela foi testada, tanto em torneios como de forma aleatória. Ela fê-lo sem queixas, com a garantia de saber que outros atletas estavam a ser testados com a mesma frequência. Competir contra atletas limpos era importante para ela”, garantiu o treinador.
"A integridade da Simona é irrepreensível, ela respeita os seus pares, adora o jogo e tem sempre os pés bem assentes no chão como uma campeã humilde e acessível. Acredito nela. Eu estou com a Simo", concluiu Cahill, que foi treinador da tenista durante seis anos, numa parceria que terminou no ano passado, quando Simona Halep passou a estar com Patrick Mouratoglou.
O teste antidoping de Halep deu positivo para a substância proibida Roxadustat, naquele que é o caso de doping de maior destaque no ténis feminino desde Maria Sharapova, no Open da Austrália de 2016.