O Ministério do Desporto pagará a indemnização em vez da Federação Camaronesa de Futebol (Fécafoot), que"não conseguiu executar a sua sentença pecuniária", segundo um comunicado do Ministério do Desporto.
O treinador português e a sua equipa foram demitidos em fevereiro de 2022, depois de terem perdido para o Egito nas meias-finais da Taça das Nações Africanas de 2022, organizada pelos Camarões (0-0, 3-1 nos penáltis).
O caso reacendeu as tensões recorrentes entre o ministério e a federação, que estão em desacordo sobre a situação do atual treinador, o belga Marc Brys, escolhido pelo ministério do desporto e rejeitado pelo presidente do Fécafoot, a antiga estrela Samuel Eto'o.
No seu comunicado de imprensa, o Ministério dos Desportos apelou à Federação para "adotar uma abordagem mais responsável da gestão", a fim de evitar "despesas adicionais desnecessárias".
A Fécafoot respondeu denunciando a mensagem como "provocatória e insultuosa", afirmando que a decisão de rescindir o contrato do português tinha sido tomada ao mais alto nível pelo Presidente Paul Biya.