Em "Kapten Seger", Seger e a colega de equipa Olivia Schough falam pela primeira vez do amor que sentem uma pela outra. Durante sete anos, mantiveram a sua relação escondida do público.
"Eu não queria ser conhecida como o ícone que foi contra toda a comunidade", disse Seger.
Ela e Olivia Schough foram companheiras de equipa no Rosengård e na seleção nacional sueca.
"Sei que, como pessoa, quero que todos gostem de mim. Parece muito estranho, mas se eu não for de uma certa maneira, as pessoas perdem o respeito por mim ou eu não sou o modelo que toda a gente espera que eu seja", assumiu Seger.
Entre outras coisas, a antiga internacional sueca disse que ainda se sente desconfortável em certas situações.
"Não sei se é por ter reprimido muita coisa em relação a viver abertamente. Porque no início, quando saía e dizia que gostava de raparigas, a tampa ainda estava aberta em muitos contextos. Até hoje, a Olívia é mais aberta do que eu. Hoje, nunca deixaria de apresentar a Olivia como minha parceira, mas ainda hoje posso sentir-me desconfortável em certas situações", explicou Seger.
A sua última partida oficial de Seger foi disputada a 9 de novembro deste ano, quando o Rosengård derrotou o Djurgården IF por 3-0.