Os seis arguidos são acusados de envolvimento no chamado "caso Pogba": chantagem, pressões e até confinamento à mão armada, com o objetivo de extorquir 13 milhões de euros ao médio, que na altura jogava no Manchester United e depois na Juventus.
Na abertura do processo, Pierre-Jean Douvier, advogado do futebolista, anunciou que o seu cliente não queria comparecer e que se encontrava no estrangeiro. Este anúncio irritou a defesa.
"O confronto em audiência pública permite a cada um avaliar a credibilidade do outro. A presença de Paul Pogba é essencial", declarou Yves Leberquier, advogado de um dos seis arguidos.
"Não se pode ordenar a Paul Pogba que compareça na audiência. Não há nada na lei que obrigue uma parte civil a comparecer no seu julgamento", respondeu um dos procuradores. O tribunal deliberou sobre este pedido de adiamento do julgamento, que deverá prolongar-se até 3 de dezembro.
Anteriormente, os advogados de defesa tinham apresentado pedidos de declaração de nulidade, invocando erros processuais durante o inquérito. Na primeira fila, sentaram-se cinco arguidos, amigos de infância de Paul Pogba e um dos seus irmãos mais velhos, Mathias. Atrás dele, com o tradicional vestido preto e verde, estava a mãe de Pogba. No camarote, um sexto homem, o único em prisão preventiva.