De acordo com o programa aprovado para o projeto, as novas instalações médicas serão construídas a partir de 2027 junto ao estádio do Algarve.
Os preparativos para a construção do centro oncológico adjacente ao estádio já têm as licenças necessárias e um plano financeiro, com uma despesa total de 17 milhões de euros. Mais de 10,2 milhões de euros serão cobertos por fundos comunitários.
O município de Loulé, que já doou o terreno para a construção do centro, espera melhorar a qualidade do tratamento dos doentes oncológicos do sul de Portugal, que até agora tinham de se deslocar do Algarve para hospitais em Lisboa e Sevilha.
Concluído em novembro de 2003, o Estádio Algarve tem sido considerado nos últimos anos como um equipamento "não rentável e mal planeado", com os municípios de Faro e Loulé, que o gerem, a queixarem-se das dívidas associadas à sua construção e manutenção. O custo do investimento foi estimado em mais de 66 milhões de euros.
Com o tempo, a situação financeira deste recinto, com capacidade para 30 000 espectadores, começou a melhorar. Este ano, os dois municípios portugueses comunicaram que, devido ao elevado número de eventos realizados no estádio e em resultado de uma melhor gestão do aluguer do espaço, as dívidas recentes tinham sido pagas.
No passado, o Estádio Algarve era o local onde a seleção nacional de futebol de Gibraltar disputava os seus jogos. Nos últimos anos, a seleção portuguesa também se deslocou ao local com frequência, especialmente durante o verão.
