Charles Leclerc chega ao centésimo Grande Prémio no México

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Charles Leclerc chega ao centésimo Grande Prémio no México

Charles Leclerc está na segunda posição do mundial de pilotos
Charles Leclerc está na segunda posição do mundial de pilotosProfimedia
Este domingo, na Cidade do México, Charles Leclerc irá fazer a sua 100.ª corrida desde a sua estreia na Fórmula 1 (datada de 2018). O monegasco tem sido constante ao mais alto nível, alcançando a marca com apenas 25 anos.

Cinco vitórias, 18 poles, 23 pódios. O balanço de Charles Leclerc (Ferrari) é positivo e, ao mesmo tempo promissor, após cinco épocas na Fórmula 1. Depois de chegar, em 2018, à Alfa Romeo Sauber, no Grande Prémio da Austrália, Leclerc percorreu um longo caminho para competir com Max Verstappen pelo título do Campeonato do Mundo.

Segundo na classificação desta temporada, com 267 pontos, e numa altura em que faltam três corridas, o piloto da Ferrari fará a sua 100.ª partida na Fórmula 1, este domingo, no Grande Prémio do México. É, pois, o momento perfeito para refletir sobre os vários feito do piloto apelidado de Il Predestinato.

Da estreia na Alfa Romeo à Ferrari

Quando chegou ao grid, em 2018, ninguém poderia imaginar que, dentro de um ano, o estreante Charles Leclerc teria ganho um lugar na Ferrari. Mas ele conseguiu. 

A bordo do seu monolugar Alfa Romeo, o monegasco fez os seus primeiros pontos em Baku (6.º), depois em Espanha, antes de se qualificar para o Q3, pela primeira vez, em França e de alcançar o oitavo melhor tempo. A sua recuperação do 17.º para o 9.º lugar, no Red Bull Ring, na Áustria, também ficou marcada. 

As suas atuações, bastante promissoras para um recém-chegado à F1, atraíram o interesse de algumas equipas de topo. A Ferrari, que raramente deposita a sua confiança num piloto tão jovem, optou por compensar a partida de Kimi Raikkonen com a aquisição de Charles Leclerc. Assim, Leclerc tornou-se no segundo piloto mais jovem (21 anos de idade) a juntar-se à Scuderia.

Spa & Monza 2019, antes do longo infortúnio

"No início do ano, se me tivesse dito que eu teria sete poles e dez pódios, nunca teria acreditado em si! É muito melhor do que eu esperava. Obtive duas vitórias incríveis e Monza foi tudo o que eu sonhei: estar no topo daquele pódio com centenas e milhares de Tifosi. É uma experiência que nunca vou esquecer". 

Tudo sorria para Charles Leclerc no início da temporada de 2019. Como companheiro de equipa de Sebastian Vettel, na Ferrari, conseguiu várias poles e pódios e ganhou o Grande Prémio da Bélgica (Spa), tornando-se no terceiro piloto mais jovem a vencer na Fórmula 1, depois de Max Verstappen (18 anos e 7 meses, em 2016) e Sebastian Vettel (21 anos e 2 meses, em 2008).

A sua maior vitória, contudo, continua a ser em Monza, onde manteve a pole position da primeira à última volta, apesar de ter sido perseguido por outros pilotos mais velhos e mais experientes. No final da sua época, terminou em quarto lugar no ranking mundial, à frente do seu companheiro de equipa, com 264 pontos. Leclerc realizou ma grande temporada para um rookie

No entanto, passou, depois, por dois anos complicados. O SF1000 da Ferrari carecia de potência e equilíbrio e não lhe permitiu competir com os outros pilotos do grid. O SF21 não foi melhor em 2021. Leclerc chegou mesmo a terminar a época no 7.º lugar, um ano após o seu 8.º lugar, e longe do brilho de 2019.

O talento para ser Campeão do Mundo

"O meu primeiro sonho era entrar na categoria rainha, o meu segundo era ganhar pela Ferrari. Consegui alcançá-los. Agora quero ser campeão mundial com a Ferrari", disse o piloto numa conferência de imprensa no México, na quinta-feira. À beira de completar a sua 100.ª corrida, Charles Leclerc continua a mostrar a sua ambição após uma época tão promissora e ao mesmo tempo frustrante. 

Após um grande começo com uma vitória no Bahrein, em março de 2022, as esperanças dos Tifosis cresceram este ano. O F1-75, o protótipo do monolugar de 2022, pode finalmente competir com os Red Bulls e Mercedes, com o impulso de um monegasco em forma.

O francês foi o vencedor na Austrália poucas semanas depois do Bahrein, e depois, na Áustria, em maio. Charles Leclerc quase sempre se classificou nas três primeiras posições. Contudo, erros estratégicos por parte da sua equipa ou problemas mecânicos fizeram-no perder pontos. Como consequência, Max Verstappen tirou partido dos problemas dentro da Ferrari, conquistou vitórias e aproximou-se do título. O piloto da Ferrari, que perdeu uma grande quantidade de pontos antes das férias de verão, nunca mais o conseguiu apanhar. 

Charles Leclerc está, portanto, no segundo lugar da classificação, à frente de Sergio Pérez por apenas três pontos. No entanto, é apenas um contratempo temporário. Longe de se sentir desencorajado, o pequeno prodígio monegasco está ainda mais motivado do que nunca. 

Aos 25 anos, já com város anos entre a elite, Il Predestinato tem ainda várias centenas de corridas para lutar. E para ganhar.