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Ciclismo: Cort levará a confiança ganha n'O Gran Camiño para o resto da época velocipédica

Magnus Cort ao serviço da Uno-X
Magnus Cort ao serviço da Uno-XProfimedia
Magnus Cort confia que a Uno-X vai estar na Volta a França em bicicleta, o seu principal objetivo de uma época em que espera prolongar o estado de graça conquistado n’O Gran Camiño.

É sempre bom ganhar, especialmente no início da temporada. Dá-me uma boa confiança para o que tenho pela frente. Tenho corridas importantes a chegar”, assumiu o ciclista dinamarquês, em declarações à agência Lusa.

Vencedor das duas primeiras etapas da quarta edição d’O Gran Camiño e atual terceiro da geral, a 49 segundos do camisola amarela Derek Gee (Israel-Premier Tech), Magnus Cort não podia ter iniciado melhor uma época na qual aspira a resultados de destaque, nomeadamente nas próximas provas.

Depois desta corrida, vou para Itália. Tenho a Strade Bianche, o Tirreno-Adriático e mais tarde a Milão-San Remo. São provas muito relevantes no WorldTour e a forma está como tinha de estar, o que é muito satisfatório”, realçou.

Em dúvida está, ainda, a participação na Volta a França, que depende da distribuição de convites por parte da organização, habitualmente desvendada em janeiro, mas que este ano continua sem ser conhecida.

Realmente, esperamos que sim. Não sei mais do que tu, infelizmente. Se lá estiver, claramente será o principal objetivo da época”, antecipou.

Vencedor de etapas nas três grandes Voltas, Cort conquistou protagonismo no pelotão internacional sobretudo pelas exibições no Tour, onde, em 2022, se tornou no primeiro corredor de sempre a ganhar as 11 primeiras contagens de montanha da Grande Boucle.

Apesar de continuar no segundo escalão do ciclismo mundial e de, por isso, estar dependente de que a sua equipa receba convites para estar presente em grandes Voltas, o carismático corredor, ‘pioneiro’ na tendência de bigodes no pelotão, continua confortável na Uno-X.

Adoro esta equipa. Sinto-me mesmo bem aqui. Não é uma equipa WorldTour, mas está montada como se fosse. Não sinto que tenha dado um passo atrás na minha carreira”, reiterou à Lusa.

Depois de uma década no WorldTour, o dinamarquês de 32 anos assinou um contrato de três épocas com a formação norueguesa, pela qual somou, no ano passado, cinco triunfos, incluindo uma etapa no Critério do Dauphiné.

Tenho um excelente apoio, não apenas do staff, mas também dos corredores, como pudemos ver na segunda etapa, quando demonstrámos ser a equipa mais forte. Não é como se estivesse numa equipa pequena”, notou.

Muito apoiado pela sua Uno-X neste Gran Camiño, o ciclista que conta com 33 triunfos no currículo tem hoje uma missão praticamente impossível para destronar Derek Gee, embora os três setores de terra na ligação de 159,9 quilómetros entre Betanzos e Santiago de Compostela possam provocar alguma surpresa.