“Acho que mostra que estou bem e que a equipa confia em mim para estar aqui com uns grandes colegas de equipa. É um bom sinal”, salientou à agência Lusa.
Contratado para a equipa de desenvolvimento da Israel-Premier Tech (a Israel-Premier Tech Academy) em 2023, o jovem de 20 anos está, na quarta edição d’O Gran Camiño, a cumprir a terceira corrida por etapas pela formação principal, mas ainda não sabe se terá mais oportunidades para fazê-lo esta temporada.
“Depende de como correrem as coisas durante a época, mas claro que gostaria de integrar mais a equipa principal. Vamos ver”, declarou o corredor formado na equipa de juniores da Bairrada, o maior viveiro de talentos nacional.
Presença regular na seleção sub-23, pela qual foi 10.º classificado na prestigiada Corrida da Paz e 26.º na Volta a França do Futuro no ano passado, Daniel Lima aponta como meta para 2025 “fazer uma boa época no geral”.
“Evoluí desde o ano passado. Gostava de estar mais presente no final das corridas. Claro que nesta corrida não, vou estar mais ao dispor da equipa, mas noutras. Quero competir pelos primeiros lugares e passa por aí o objetivo”, indicou.
Ainda sem conhecer o calendário para este ano, no qual irá “disputar corridas sub-23 e fazer o melhor que puder em todo o lado”, o algarvio mostra-se satisfeito com a experiência internacional.
“Todos os anos é melhor, porque cada vez mais me sinto em casa, e gosto muito de estar aqui nesta equipa”, pontuou o colega do camisola amarela d’O Gran Camiño, o canadiano Derek Gee.
O medalhado de bronze no crono sub-23 dos Nacionais de 2023 sonha chegar ao WorldTour, confessando que é com esse propósito que trabalha.
“Claro que não é um objetivo final. Eu quero é fazer boas corridas. Acho que aí é mais um mérito chegar ao WorldTour do que propriamente um objetivo”, esclareceu à Lusa.
Com “cada vez mais” bons exemplos lusos no escalão principal, Daniel Lima admite que “daqui a dois anos gostava de estar na mesma posição” de João Almeida e companhia.
Apesar de aspirar ao WorldTour, o ciclista da Israel-Premier Tech diz não sentir responsabilidade de seguir os passos dos seus bem-sucedidos compatriotas, querendo “apenas” fazer o seu melhor.
“Pessoal que conheço, de perto, chegou lá, então se eles conseguiram, acho que qualquer um consegue. Basta trabalhar”, concluiu.