"Prolongar o contrato com a equipa Groupama-FDJ é uma decisão óbvia, mas que é sobretudo motivada por uma verdadeira convicção: a minha história aqui não acabou", explicou o finlandês de 28 anos, cujo contrato terminava no final da presente temporada, em comunicado de imprensa.
Tendo entrado para a equipa em 2016, com 20 anos, como uma das grandes esperanças do ciclismo francês, Gaudu cumpriu parcialmente a sua promessa, terminando em quarto lugar na Volta a França em 2022, em terceiro na Liège-Bastogne-Liège, em 2021, e em segundo na Paris-Nice, em 2023.
Ganhou também duas etapas da Vuelta, num total de doze vitórias.
Mas também viveu episódios mais difíceis, e o seu bom início de época, com uma vitória na etapa do Tour de Omã, foi depois manchado por uma sucessão de quedas, a última das quais no Giro, onde sofreu um corte profundo na mão direita.
"Os anos passam, mas o desejo permanece intacto. Estou convencido de que nos próximos dois anos vão acontecer grandes coisas", afirmou esta segunda-feira.
No Giro d'Italia, o trepador bretão é atualmente o 26.º da geral, a cerca de sete minutos do camisola rosa Isaac Del Toro, depois de ter perdido muito tempo no domingo, na etapa das estradas brancas que temia.
O facto de estar tão longe do topo da classificação pode oferecer-lhe oportunidades de fuga durante a terceira semana, nas montanhas.
O mesmo acontece com Romain Bardet, que está ainda mais longe na classificação geral (52.º, mais de 27 minutos atrás).
Para o seu último Giro, o Auvergnat já não está concentrado na classificação geral e, de facto, cedeu a sua bicicleta ao seu companheiro de equipa, Oscar Onley, no domingo, quando este sofreu um problema mecânico.
Também ele vai tentar ganhar uma etapa nas montanhas.