No domingo, Pogacar, que foi segundo no contrarrelógio deste sábado, parte para a primeira grande etapa de montanha com uma vantagem de 3.41 minutos sobre o britânico Geraint Thomas (INEOS), segundo da geral.
Este sábado, Pogacar perdeu 29 segundos para o vencedor, Filippo Ganna, que cronometrou 35.02 minutos nos 31,2 quilómetros da etapa, que há uma semana tinha perdido para o esloveno o primeiro crono do Giro.
Numa etapa maioritariamente plana, entre Castiglione dele Stiviere e Desenzano della Garda, vingou-se do segundo lugar no contrarrelógio da sétima etapa e nas margens do lago Garda pôs fim a três anos sem vencer no Giro.
“Finalmente voltei. É uma sensação muito boa, principalmente porque moro aqui perto. Estou muito feliz”, disse o ciclista italiano, após a sétima vitória no Giro, a sexta em contrarrelógios, e a primeira desde 2021.
Ganna considerou que a etapa “foi stressante” e deu os parabéns ao seu companheiro de equipa Geraint Thomas, que, com o quarto lugar na etapa, subiu a segundo da geral, por troca com Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), que segue a 3.56 do líder.
Pogacar garantiu ter ficado “muito feliz” com o resultado, considerando-o “um bom avanço, antes da etapa de amanhã (domingo)”.
Na 15.ª etapa, que Pogacar classificou hoje como “monstruosa”, os ciclistas terão pela frente 222 quilómetros, com 5.400 metros de elevação, que ligarão Manerba del Garda a Livigno, com os últimos 50 quilómetros a serem praticamente todos feitos em subida.
Rui Oliveira (UAE Emirates), único ciclista luso em prova, foi 116.º classificado na etapa de hoje, com mais 6.03 minutos do que o vencedor, e segue em 136.º da geral, a mais de duas horas e meia (2:37.33) do companheiro de equipa Tadej Pogacar.