Os três faziam parte de um grupo de seis homens que resistiu por pouco ao avanço do pelotão.
O bicampeão do mundo assinou a sua primeira vitória com a equipa Tudor, pela qual assinou no início do ano, e o 45.º triunfo da sua carreira.
"Desde cedo senti que tinha boas pernas. E corri com inteligência", declarou Alaf.
A última vitória de prestígio do vencedor da Milão-San Remo em 2019 remontava à 12.ª etapa do Giro d'Italia de 2024, no início de maio do ano passado.
Alaphilippe já tinha demonstrado a sua boa forma ao terminar em terceiro lugar na classificação geral da Volta à Grã-Bretanha no fim de semana passado.
Pogacar tentou
Fez parte esta sexta-feira de um grupo de uma dúzia de atacantes isolados a 80 quilómetros da meta, mas o grupo ficou reduzido a seis unidades nos últimos e emocionantes quilómetros. Apesar de vários ataques do campeão do mundo, o esloveno Tadej Pogacar, que tentou recuperar na última volta, os seis ciclistas não foram alcançados.
O perfurador da equipa Tudor lançou o seu ataque decisivo na encosta da Montagne, a pouco menos de dois quilómetros da meta. Antes disso, quatro homens tinham animado o início da corrida, assumindo a liderança desde a primeira das 18 voltas de um circuito de 12 quilómetros, por iniciativa dos jovens Philippe Jacob e Félix Gouchard. A dupla de canadianos estava ansiosa por se destacar perante o seu público, estimado em 200.000 espectadores, segundo a organização.
Pogacar, por sua vez, continuará no domingo a sua preparação para o Campeonato Mundial no Grande Prémio de Montreal, uma corrida que venceu em 2022 e no ano passado.
O esloveno de 26 anos defenderá o seu título na corrida em estrada e competirá no contrarrelógio do Campeonato Mundial no Ruanda no final deste mês, antes de tentar conquistar a sua quinta vitória consecutiva no Giro de Lombardia.