Sétima em 2018 na sua segunda e última participação, a francesa de 33 anos está de regresso à Doyenne, duas semanas após o seu incrível triunfo nas pedras de Roubaix, quando não estava bem. Desde então, a ciclista da região francesa de Rémois, que fez um regresso notável à estrada depois de uma carreira excecional no ciclismo de montanha, não correu por ter tido "dificuldades de recuperação".
"Senti que precisava de uns dias de descanso. Também fiz algumas idas ao hospital para tratar o tornozelo. A vantagem é que amanhã estarei fresca", explicou no sábado em Liège. A campeã olímpica e pentacampeã do mundo de BTT ficou "contente por ter ficado no hotel, tendo em conta o tempo que se fez sentir na Flèche Wallonne ", na quarta-feira, onde "as raparigas deixaram alguma força".
Sente-se "bem" e espera "subir com os melhores" na Roche-aux-Faucons, a última subida do dia, antes de uma "final técnica" onde vai querer "tentar ser inteligente e fazer um bom sprint". "Ainda não estou no meu melhor, e também não é esse o objetivo. Vou ver o que posso fazer com os melhores trepadores do mundo nestas condições", acrescentou a "PFP", que tem como objetivo a Volta a França deste verão. Em Liège, "com 2.900 metros de desnível, não se pode mentir. Os ciclistas mais fortes vão estar na frente", estima.