"Estou num dos melhores momentos (de forma), isso é certo. Treinei mais do que nunca este inverno. Fiz tudo o que podia fazer para estar no meu melhor. Sinto-me mais forte do que nunca", disse o neerlandês, em conferência de imprensa, depois de conquistar a segunda vitória da carreira no primeiro Monumento do ano, após o triunfo em 2023.
VDP bateu o italiano Filippo Ganna e o esloveno à chegada da meta.
"Estou muito feliz e muito orgulhoso, ganhar um Monumento é sempre especial. Este pode ser ainda mais, dada a fisionomia da corrida", acrescentou o ciclista da Alpecin-Deceuninck.
O neerlandês teve de dar o seu melhor para se manter na roda de Pogacar nas subidas da Cipressa e do Poggio. "Para ser honesto, estava confiante de que podia segui-lo no Poggio. Ele já tinha feito um grande esforço na Cipressa (...) O ritmo era realmente impressionante desde a base, quando Tim Wellens acelerou. Mas, de qualquer forma, fiquei surpreendido por sermos apenas três no topo".
Van der Poel reconheceu que outra chave para a sua vitória foi a sua tática inesperada no sprint a três em San Remo. "É algo em que tenho estado a pensar desde o inverno. Todos esperam que eu lance um sprint curto porque isso funcionou bem para mim no passado. Por isso, quis surpreendê-los com um lançamento a 300 metros. E resultou".