"Estava a voltar de uma pausa para urinar quando ouvi dizer que o Jonas tinha caído. Ele veio ter comigo para me dizer que possivelmente tinha partido a mão, que lhe doía muito e que não conseguia travar", explicou Jorgenson na chegada.
"Disse-me que provavelmente não conseguiria defender as suas hipóteses nos momentos decisivos e jogar a minha própria cartada. Ele parecia mesmo estar a sofrer", acrescentou o americano, que era segundo na classificação geral na manhã de quinta-feira e que recuperou a camisola amarela com uma vantagem de 22 segundos sobre Vingegaard, depois de ter terminado em terceiro na etapa.
O dinamarquês, duas vezes vencedor da Volta a França, caiu na côte de Trèves, a meio da etapa, segundo um fotógrafo da AFP no local, quando a transmissão televisiva ainda não tinha começado.
Depois de passar pelo carro médico, regressou rapidamente ao pelotão, com o lábio a sangrar. No final da etapa, as imagens mostram-no a fazer uma careta e incapaz de retirar sozinho a luva da mão esquerda.
Segundo outro companheiro de equipa, o belga Victor Campenaerts, o dinamarquês deve "ir ao médico e esperar que não seja muito grave".