No ano passado, quando o pelotão se aproximava do Inferno do Norte, traumatizado por vários acidentes graves nos dias anteriores, a ASO efetuou uma modificação catastrófica nos últimos metros antes do fosso, instalando uma chicane temporária para abrandar os ciclistas.
Para a 122.ª edição da Rainha das Clássicas, que terá lugar no domingo, 13 de abril, "conseguimos encontrar uma alternativa que permitirá ao pelotão abrandar mais suavemente, um pequeno gancho que passa ao lado da mina de Arenberg", explicou o diretor da corrida, Thierry Gouvenou.
"Com este truque, haverá quatro curvas em ângulo reto no quilómetro que antecede a Trouée", acrescentou.
A Trouée d'Arenberg, uma pista florestal classificada como património, com 2300 metros de comprimento, tem paralelepípedos particularmente soltos e é palco de vários acidentes todos os anos. Até ao ano passado, os ciclistas percorriam-na a mais de 60 km/h, após uma longa descida em linha reta.
A edição de 2025, que percorrerá uma distância de 259,2 km, entre Compiègne e Roubaix, apresentará outra inovação, com a adição de uma pequena volta que inclui dois setores empedrados à volta da cidade de Querenaing: os setores Artres e Famars.
"Não são troços particularmente difíceis, mas ao introduzi-los, podemos ter uma sequência de cinco setores praticamente sem asfalto", explicou Gouvenou.