"Não o culpo, foi um incidente de corrida", disse o ciclista da Alpecin numa videoconferência com a imprensa.
O belga, primeiro camisola amarela da Volta à França após a vitória em Lille, a 5 de julho, foi operado a uma fratura da clavícula e sofreu também duas costelas partidas.
Bryan Coquard pediu imediatamente desculpa, quase em lágrimas, e depois enviou uma mensagem a Jasper Philipsen, um gesto que Philipsen "apreciou".
O belga explicou que tinha dito a Coquard, dois quilómetros antes do sprint intermédio onde ocorreu o acidente, que não queria "correr riscos".
"Ele disse-me que ia seguir a corrente. Mas eu não o culpo. A culpa não foi dele, ele soltou-se e fez uma manobra que eu não pude evitar. Sei o que é estar debaixo de fogo depois de um sprint", insistiu Philipsen, que é conhecido pela sua forma por vezes rude nas chegadas em massa.
"Além disso, tudo é ampliado na Volta a França e temos absolutamente de encontrar alguém para culpar", acrescentou, enquanto Coquard recebeu um cartão amarelo que muitos ciclistas do pelotão consideraram injustificado.
Para o futuro, Philipsen deverá retomar os treinos em casa esta semana, mas ainda é muito cedo para falar de um programa.
"Os grandes objetivos da minha época já passaram. Poderia participar na Vuelta (no final do verão), mas ainda não falámos sobre isso. Não sei se é viável", disse.