A segurança dos ciclistas tornou-se um tema central após os protestos pró-Palestina na Volta a Espanha, que transformaram as últimas etapas da prova num verdadeiro caos.
Várias etapas foram encurtadas, árvores foram derrubadas e a grande celebração de Jonas Vingegaard como vencedor absoluto em Madrid não se realizou devido aos confrontos violentos na capital espanhola.
O diretor do Tour, Christian Prudhomme, considera que o ciclismo atravessa um momento em que é necessário repensar as medidas de segurança, tanto para os corredores como para os adeptos.
"Há muito por fazer, e muito já foi feito. Naturalmente, é algo de extrema importância para nós, e sobretudo para os ciclistas, porque são eles o mais importante. Mas não se trata apenas da sua segurança, também da dos adeptos ao longo do percurso. Para os organizadores, afeta todos. Temos de analisar em que pontos podemos otimizar", sublinha Christian Prudhomme à TV2 Sport.
Para reforçar a segurança nas grandes etapas de montanha, tem-se especulado sobre a possibilidade de os adeptos terem de adquirir um bilhete para se aproximarem dos ciclistas. No entanto, Prudhomme rejeita essa ideia.
"Quero ser claro. Para mim, é impossível. Enquanto diretor e organizador do Tour de France, considero isso um disparate. É impossível porque as pessoas querem que continue a ser gratuito".
O Tour de France terá início com um contrarrelógio por equipas em Barcelona a 4 de julho do próximo ano.
