Cinco contagens de montanha estavam previstas para esta terça-feira, sendo a principal dificuldade Saint-Victor-la-Rivière, uma subida de 2.ª categoria. Como resultado, vários grupos formaram-se e ofereceram um certo suspense, nomeadamente com as ofensivas dos dois homens que lideravam a classificação geral ao início da tarde.
A fuga foi composta por uma dezena de ciclistas, entre os quais Julian Alaphilippe (Soudal - Quick Step), Warren Barguil (Arkéa Samsic), Anthony Pérez (Cofidis ) e Esteban Chaves (EF Education - Easy Post), que se mostrou em boa forma.
Etapa agitada
Desde o início da etapa, vários grupos formaram-se e animaram o dia nas sucessivas passagens. A 156 quilómetros da chegada, Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar (UAE Emirates) partiram em perseguição da fuga, mas acabaram por não ter hipóteses de vencer.
Logo no Col de Guéry, David Gaudu (Groupama-FDJ) distanciou-se, mas há outros franceses em melhor forma, como Alaphilippe e Barguil, que chegaram à frente. Depois, na dificuldade seguinte, a Croix Saint-Robert, o corredor da Arkéa Samsic passou Esteban Chaves no alto, mas o colombiano vingou-se no topo seguinte.
Depois, à medida que a última subida se aproximava, os ataques começam e foi Krists Neilands, o letão da Israel Premier-Tech, que assumiu a liderança no cimo da Chapelle-Marcousse, e depois, na descida, continuou isolado. Infelizmente para ele, foi apanhado por um grupo composto por Chaves, Bilbao, Pedrero, O'Connor e Zimmermann a três quilómetros. do fim. Atrás seguiam Alaphilippe, Barguil, Kwiatkowski e Skjelmose.
A dois quilómetros do fim, o ritmo intensificou-se e Bilbao era considerado o favorito. Zimmermann tenta a sua sorte, com o espanhol a segui-lo. Mas não chegam a ganhar espaço. E, no entanto, foi o ciclista da Bahrain Victorious que foi mais rápido do que todos os outros. Magnífica vitória para Bilbao, que subiu assim ao 6.º lugar da geral.