Belfort - Le Markstein Fellering (133,5km)
No topo do Markstein, o pelotão poderá ver a Torre Eiffel. Mas, antes disso, terá de enfrentar esta última grande etapa, uma sequência final de passagens que, provavelmente, deixará os sprinters com o estômago embrulhado. Começa com o Ballon d'Alsace (11,5 km com uma inclinação média de 5,2%), que foi tão querido a Eddy Merckx.
Este será o aquecimento. Seguem-se mais duas classificações de montanha de segunda categoria: o Col de la Croix des Moinats (5,2 km com 7% de desnível), seguido da subida do Col de Grosse Pierre (3,2 km com 8% de desnível médio). Depois disso, também não há planícies. Segue-se o Haut-Rhin e a "pequena" terceira categoria, o Col de la Schlucht (4,3 km a 5,4%). Depois vem o grande final: o Petit Ballon (9,3 km a 8,1 %), onde Lucien van Impe foi o primeiro a passar em 1969, depois o Col du Platzerwazel e, finalmente, a chegada ao Markstein.
Ainda que seja demasiado tarde para alterar completamente a classificação geral do Tour, existem oportunidades suficientes para conquistar um lugar no pódio. É de esperar um grande espetáculo! E vamos ver, talvez vejamos outro grande ataque.
Favorito Flashscore: Thibaut Pinot
Será a sua última etapa de montanha no Tour, será uma corrida em casa, será perante uma multidão de adeptos, será para Thibaut Pinot. O ciclista do Groupama-FDJ, que tem estado na sombra de David Gaudu, atacando mas sem resultados concretos, não pode sair sem um sucesso numa Grande Volta. Tibopino, que terminou duas vezes em segundo no último Giro, tem de ganhar um para fazer história e para que o ciclismo lhe devolva o que ele trouxe ao público. E se não ganhar, ganhou na mesma!