O tricampeão do Tour, Pogacar, caiu no asfalto no final da etapa de 156,8 quilómetros à volta de Toulouse, depois de bater na roda traseira de Johannessen. O esloveno voltou a subir para a bicicleta e os rivais Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel permitiram-lhe recuperar o atraso, limitando os danos sofridos por Pogacar.
"Felizmente, só perdi alguma pele", disse Pogacar, que está em segundo lugar na classificação geral, atrás do irlandês Ben Healy, por 29 segundos, após 11 jornadas.
Johannessen pediu rapidamente desculpa pelo incidente, mas manifestou horror pelas mensagens de ódio "muito assustadoras" que lhe foram dirigidas.
"Lamento imenso o que aconteceu ao (Pogacar). Estava a tentar seguir um movimento e estava demasiado perto. Pensei que toda a gente iria para a direita, mas cometi um erro e gostaria de pedir desculpa novamente. Espero que ele esteja tão bem quanto possível depois de um acidente como este", escreveu Johannessen no X.
"É claro que gostaria de repetir e fazer de forma diferente, mas não posso. Mas não desejo a ninguém a quantidade de ameaças que recebo na minha caixa de entrada. Lamento imenso, mas também estou aterrorizado com o ódio de todas as pessoas. Isto é muito assustador", admitiu.
O francês Bryan Coquard foi alvo de um tratamento semelhante depois de ter estado envolvido no acidente que eliminou o belga Jasper Philipsen da corrida na terceira jornada.
Philipsen, que venceu a jornada de abertura em Lille, foi forçado a desistir depois de sofrer uma clavícula partida e duas costelas fraturadas, mas disse que não culpava Coquard.