Os ciclistas vão fazer três circuitos no histórico bairro parisiense de Montmartre na última etapa deste ano, o que, segundo os organizadores, vai acrescentar competitividade à maior corrida de ciclismo do mundo. Pela primeira vez na história da Volta a França, os ciclistas vão correr um total de 16,8 quilómetros em Montmartre antes de o pelotão se dirigir para os Campos Elísios, onde completará três circuitos, em vez dos anteriores oito.
O circuito subirá a Rue Lepic em Montmartre, onde se desenrola grande parte da ação, antes da subida íngreme para a cúpula da Basílica de Sacre Coeur.
"Era uma espécie de agora ou nunca. O objetivo não era mudar o local da chegada, especialmente no 50º aniversário da primeira chegada nos Campos Elísios, mas tornar a última etapa mais competitiva e mais popular", disse à AFP Pierre Rabadan, vice-presidente da Câmara de Paris.
Jonas Vingegaard diz que não é um grande fã da mudança:
"Para ser honesto, não acho que seja uma boa ideia. Pareceu-me funcionar bem (durante os Jogos Olímpicos) e havia muita gente e um ambiente muito bom. Mas só restavam 50 ciclistas no pelotão quando chegaram a Montmartre. Quando o fizermos para o Tour, haverá 150 ciclistas a lutar pela posição numa subida muito estreita, pelo que será muito interessante. A mudança pode acabar por causar mais stress do que eles realmente querem", afirma Vingegaard numa conferência de imprensa.
A edição de 2025 da Volta à França assinala o 50º aniversário da sua primeira final nos Campos Elísios, em 1975.