No País Basco, Kwiatkowski terminou em 89.º lugar, perdendo quase 14 minutos para o vencedor, o italiano Giulio Ciccone. Foi a sua primeira corrida desde 14 de março, quando se retirou da Tirreno-Adriatico na sequência de um acidente. O atleta manteve-se em silêncio sobre os seus problemas de saúde. Só se pronunciou nas redes sociais na véspera do início da Volta à Polónia, em Wrocław.
"Depois de mais de quatro meses, estive finalmente na linha de partida. Nunca tinha passado por algo assim na minha carreira. A dor persistente no joelho transformou a minha vida numa montanha-russa mental: nove semanas de luta contra a dor e de procura de respostas. Num dia sentimo-nos no topo do mundo e no outro perguntamo-nos se será o fim do caminho. Após uma longa batalha, acabámos por identificar o problema como uma questão biomecânica - e não um acidente e as suas consequências, como pensávamos inicialmente", escreveu Kwiatkowski.
"Agora tenho fome de cada número de partida que coloco. San Sebastián ficou para trás. Agora: correr em casa, na Polónia, perante os adeptos polacos - isso é algo especial. E se tudo correr como planeado, espera-nos a Vuelta a Espana e um final de época forte. Obrigado por estarem comigo. Vamos continuar a história", acrescentou o campeão do mundo de Ponferrada (2014).
Kwiatkowski vai competir na Volta à Colónia pela sétima vez. Terminou em segundo lugar na sua estreia em 2012 e venceu em 2018, ganhando duas etapas ao longo do caminho. Por duas vezes foi terceiro na geral - em 2021 e 2023.
No sábado, Rafal Majka, que também tem uma vitória no Tour de Pologne em 2014 e um segundo lugar em 2017 (dois segundos atrás do belga Dylan Teuns), anunciou nas redes sociais que vai correr a corrida pela última vez.
O Tour de Pologne arranca na segunda-feira com uma etapa de Wrocław a Legnica.