O galês de 39 anos foi o grande protagonista da sexta e última tirada da prova britânica, que ligou o velódromo batizado com o seu nome, em Newport, a Cardiff, a sua cidade natal, no total de 112,2 quilómetros, e na qual se impôs Olav Kooij (Visma-Lease a Bike), com o tempo de 02:28.19 horas.
Este domingo, a vitória na etapa do jovem neerlandês, à frente dos britânicos Sam Watson (INEOS) e Fred Wright (Bahrain Victorious), respetivamente segundo e terceiro com o mesmo tempo, ou na geral de Grégoire, foram secundárias, porque a notícia do dia era outra.
Lenda do pelotão, G despediu-se do ciclismo num cenário perfeito: antes da etapa, percorreu o velódromo com o seu nome na companhia do filho Macsen – mais conhecido por Macs -, teve uma guarda de honra, de bicicletas ao alto, dos seus companheiros do pelotão, eternizou o momento do adeus na companhia da família, tentou ir para a fuga e acabou aplaudido de pé pelos companheiros de profissão quando cortou a meta.
Na última jornada de Thomas no pelotão, António Morgado (UAE Emirates) foi o melhor português, na nona posição, enquanto Rafael Reis, o mais combativo da véspera, foi o melhor dos representantes da Anicolor-Tien21 no 16.º lugar, ambos com o mesmo tempo do vencedor.
Romain Grégoire venceu a geral, à frente do regressado Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), segundo a apenas dois segundos do francês da Groupama-FDJ.
O também gaulês Julian Alaphilippe (Tudor) foi terceiro, a quatro segundos, com Afonso Eulálio a fechar na sexta posição, a 12 segundos.
O espanhol Rubén Fernández foi o mais bem classificado entre os ciclistas da única equipa portuguesa presente na Volta à Grã-Bretanha, acabando no 16.º posto, a 42 segundos.
A Anicolor-Tien21, do terceiro escalão mundial, foi mesmo a segunda melhor equipa da prova, ficando atrás apenas da Bahrain Victorious, do WorldTour.