“Este tem sido o ano mais difícil desde que me tornei profissional. Por tantos motivos e contrariedades, era realmente difícil para mim imaginar-me a cortar a meta em primeiro hoje (quinta-feira), por isso estou orgulhoso de mim mesmo por ter superado isso e fazer o que fiz”, prosseguiu, numa publicação ilustrada pelas fotos do triunfo, que, mais tarde, o colégio de comissários lhe negou.
Esta teria sido a primeira vitória Rui Oliveira, de 28 anos, pela UAE Emirates, à qual chegou em 2019, e também a primeira em provas da União Ciclista Internacional – venceu, em terreno nacional, a Prova de Abertura de 2019, mas ao serviço da seleção portuguesa.
“Apesar de tudo, foi um dia especial. Vou continuar à procura dela (da vitória)”, prometeu o gaiense de 28 anos.
No Instagram, foram vários os colegas de profissão que comentaram a publicação, nomeadamente o campeão mundial de fundo em título, o seu colega esloveno Tadej Pogacar.
“Estou orgulhoso de ti, irmão. Para mim, foi uma vitória clara, e muito merecida”, escreveu o melhor ciclista da atualidade.
Após a segunda etapa, Rui Oliveira ocupa o quarto lugar da geral, a 25 segundos de Christen, com Anders Halland Johannessen a ser segundo, a 16, e Tao Geoghegan Hart a ocupar a terceira posição, a 21.
Ivo Oliveira e António Morgado, também da UAE Emirates, terminaram a tirada a 53 segundos do vencedor, com Morgado a cair para nono da geral, a 01.16 minutos do líder.
Na sexta-feira, na terceira etapa, os ciclistas vão percorrer 172 quilómetros, entre Majsperk e Ormoz.