Rafael Reis (vencedor da etapa):
“São esforços individuais, acaba por ser mais ou menos pessoal. É muito bom para mim. O nosso principal objetivo era mantermos o que tínhamos até ontem (sábado) e acabámos por conseguir isso com o Artem.
Acabou por ser tudo bastante positivo. Fizemos primeiro e segundo na Volta, ganhámos por equipas e duas etapas. Não podíamos pedir melhor.
(Ter os dois filhos entre o público) É muito especial. São experiências que ficam registadas e um dia eles vão poder ver”.
Artem Nych (vencedor da Volta a Portugal):
“Estou muito contente por ganhar a segunda vez. Estou contente pela minha equipa, que me ajuda sempre. Correu tudo bem.
Esta vitória é muito diferente da do ano passado. Se calhar, foi uma vitória com mais confiança, mas estou tão contente com o ano passado”.
Alexis Guérin (segundo da geral):
“Antes da Volta, disse que esta era uma corrida que se assemelhava à Volta a França para uma equipa como nós e um país como Portugal. Estou convencido que esta é uma das cinco maiores corridas por etapas do mundo.
Estou contente por ter sido segundo e o Artem ter sido primeiro, mas devemos lembrar-nos que estes resultados não são apenas nossos, mas sim o resultado de uma equipa, de um grupo que trabalhou em conjunto.
(Chorou porque) são muitas emoções que aparecem, não preciso de explicar, penso que se vê”.
Byron Munton (terceiro da geral):
“Não podia ter corrido melhor. Estou extremamente feliz por subir ao pódio por esta equipa. Chegámos aqui com uma equipa que não era a mais forte, mas corremos de forma inteligente e acabámos no pódio.
(O apoio dos colegas quando subiu ao pódio) significa muito, foi por isto que trabalhámos, é um resultado para todos”.
Tiago Antunes (quinto da geral):
“Satisfeito com o resultado final na geral, que é o mais importante. Ser o melhor português vem por acréscimo. É muito bom, e sinto que fiz uma boa Volta e fui bastante consistente ao longo dos dias. Estou muito contente por isso”.
Hugo Nunes (vencedor da classificação da montanha):
“Estar neste ambiente é fantástico. É o sonho de qualquer ciclista estar no pódio final da Volta a Portugal. Eu conquistei a camisola e uma vitória de etapa, o que para a equipa foram dois objetivos cumpridos. O terceiro seria o Emanuel Duarte estar no top 10 e ele hoje esteve muito bem e subiu ao oitavo lugar da geral.
Vou ser sincero, senti mais emoção na etapa que venci. A camisola da montanha já a tinha vencido em 2020, mas claro que estou bastante contente”.
Lucas Lopes (vencedor da classificação da juventude):
“O corpo já sente a fadiga, foi a minha estreia numa corrida assim tão longa, de 11 dias. Mas acho que comecei muito bem. O objetivo principal era levar esta camisola da juventude e consegui.
Eu já sabia que ele (Zac Marriage, o adversário na luta pela camisola branca) iria fazer um grande contrarrelógio, ele é especialista. Eu sou campeão nacional de sub-23, mas é mais para me defender do que para conquistar a vitória.
(Vencer a juventude) É um sentimento de muita concretização e felicidade. É o trabalho todo que está por trás que deu frutos.
A época ainda não terminou, irei agora partir para a Volta a França do Futuro e pretendo disputar a corrida”.