Mais

Volta a Portugal: Declarações após a nona etapa

Os portadores das várias camisolas
Os portadores das várias camisolasVolta a Portugal/Podium Events

Declarações no final da nona etapa da 86.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputada entre Alcobaça e o alto de Montejunto, num total de 174,4 quilómetros

Nicolás Tivani (vencedor da etapa e líder da classificação por pontos):

 “Foi um dia de sorte. Ontem (na sexta-feira), por um azar não consegui ganhar a etapa, mas hoje virei a página. No início, foi uma brincadeira com o ‘Tommy’ Contte e terminámos a dar espetáculo.

O ‘Tommy’ para mim é um irmão e desde o início acreditou em mim. Fez todo o trabalho para eu ter uma hipótese no final da etapa. O Pau Martí teve azar, porque lhe saltou a corrente, mas é o ciclismo. O que me aconteceu a mim ontem (sexta-feira), hoje aconteceu a ele.

Faço um balanço muito bom, primeiro porque iniciámos a Volta com uma vitória de etapa. A ideia era ficar com a camisola amarela, por dois segundos não fiquei. O segundo era conquistar a camisola dos pontos. Conseguimos e hoje outra vitória de etapa. Para a equipa, é muito bom e estamos contentes com isso.

Estou muito contente por ganhar novamente a camisola. Tinha um rival (Iúri Leitão), que ontem não acabou a corrida. Ia dar luta, ia ser difícil”.

Artem Nych (líder da geral):

 “O plano era salvar a nossa posição na mesma. Foi uma etapa muito boa para nós. Foi muito atacada, mas a nossa equipa controlou toda a etapa. Deixámos sair uma fuga não muito perigosa para a geral. Para nós, era bom que a fuga ganhasse a etapa. (…) Foi tudo como planeámos.

Só falta o contrarrelógio. Só no final, posso festejar.

Este ano, estou mais tranquilo com o ‘crono’, trabalhei a posição e agora sinto-me melhor na bicicleta.

Estou sempre tranquilo, quando perco e quando ganho.

O Byron Munton anda muito bem no ‘crono’, o Alexis Guérin também, o Tiago Antunes. Se calhar, quem me preocupa mais é o Byron”.

Alexis Guérin (segundo da geral):

 “O plano era, na última subida, manter a salvo a amarela do Artem Nych A dois quilómetros da meta, estava seguro para ele e eu ataquei para ganhar um pouco de tempo para o Jesús Peña e para o Byron Munton para amanhã (domingo) no contrarrelógio.

Se estou confiante? Depois do ‘crono’ estarei mais.

Jesús Peña (terceiro da geral):

 “A ideia era ganhar tempo ao Byron Munton para amanhã (domingo). Nos últimos 100 metros, fiz um esforço muito grande para tentar conquistar um pouco de espaço, mas não consegui.

A equipa esteve excelente, impusemos um ritmo forte desde que faltavam 70 quilómetros. Foi o que foi e veremos o que acontece amanhã.

Senti-me muito bem. Esta foi uma corrida muito longa, muito exigente e estou muito contente com o resultado, seja qual for”.