Volta: Efapel quer melhor e estar nos primeiros lugares da 84.ª edição

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Volta: Efapel quer melhor e estar nos primeiros lugares da 84.ª edição

A equipa chega à prova sem um líder
A equipa chega à prova sem um líderFacebook/New Race
A Efapel quer fazer melhor do que na passada Volta a Portugal, tendo como objetivo estar nos “primeiros lugares” com um dos seus ciclistas, já que a equipa de José Azevedo alinha na 84.ª edição sem “um líder claro”.

Após não ter ido além da 11.ª posição na geral final, com Henrique Casimiro, na estreia na prova ‘rainha’ do ciclismo nacional, a Efapel vai dar as primeiras pedaladas nesta edição, na quarta-feira, em Viseu, “logicamente” com vontade de fazer mais e melhor.

“Não podemos dizer que o 11.º lugar nos deixa satisfeitos. No entanto, a verdade é que viemos para casa com a consciência de que tudo fizemos. Antes da corrida, para chegar à prova bem, e durante a corrida todos os corredores deram o seu máximo também para tentar fazer o melhor resultado”, ressalvou José Azevedo, em declarações à agência Lusa.

O objetivo da Efapel é, pois, “estar nos primeiros lugares” na 84.ª Volta a Portugal, termina em 20 de agosto, em Viana do Castelo.

“Olhando ao valor da equipa e ao que tem sido a época, eu acho que a nossa equipa, os nossos corredores vão estar nos primeiros lugares, na disputa. Tem sido isso que tem acontecido durante o ano, foi assim praticamente desde início. No Algarve, o Joaquim esteve com os primeiros, fomos ao Gran Camiño e o Joaquim esteve nos primeiros, nas Astúrias a mesma coisa. O (GP) Jogo, disputámos de igual para igual. No (GP) Douro (Internacional), estivemos na disputa. Ou seja, teoricamente, e estando os nossos corredores bem, no seu melhor, a equipa tem de estar na disputa dos primeiros lugares”, defendeu.

Apesar de ter sido o grande destaque dos laranjas nesta época, não será Joaquim Silva o chefe de fila da equipa, com Azevedo a revelar que o seu conjunto acaba por partir para a Volta a Portugal sem “um líder claro”.

“Se tivermos de colocar algum corredor num papel de mais reserva será o Henrique. Apesar de não termos um líder claro, em algum momento, se quisermos tomar uma opção, o Henrique será a nossa opção, até porque é o corredor dentro da equipa, olhando ao passado, que tem feito na Volta melhores classificações, é um corredor bastante regular, mas não partimos dizendo que a equipa vai funcionar em torno de um ciclista, até porque temos uma equipa homogénea e será a partir do dia da Torre que se vai clarificar mais as coisas”, indicou.

Sobre Silva, vice-campeão do Grande Prémio O Jogo, terceiro no Douro Internacional e no contrarrelógio dos Nacionais e top 10 noutras provas ao longo da época, o diretor desportivo disse não saber se o ciclista de 31 anos já está mais preparado para lidar com a pressão na Volta a Portugal.

“Sei que o Joaquim é dos melhores ciclistas portugueses, é um ciclista que consegue estar todo o ano a um bom nível, bastante forte na montanha e com uma evolução, nos últimos anos, muito grande no contrarrelógio. Coloco-o ao nível dos ciclistas do pelotão nacional dos melhores contrarrelogistas da atualidade. Durante o ano, é um corredor que está sempre na disputa, tem feito sempre lugares nos primeiros, têm-no feito todo o ano, exceto na Volta a Portugal”, corroborou, antecipando, contudo, que ‘Quim’ vai chegar à prova “no seu melhor”.

O facto de a Efapel não ter “um sprinter puro” condiciona as ambições da equipa nos primeiros dias desta edição, com “etapas mesmo planas”, ‘desadequadas’ às características de Rafael Silva, que é “um corredor rápido”, mas que prefere tiradas de “terreno ondulado”, que selecionem o pelotão.

“Logicamente, nesses primeiros dias, tudo depende de como a corrida se desenrolar, mas sabemos que aí não é o tipo de etapas para nós. Temos o prólogo, e a partir de Castelo Branco para a frente, estamos mais no terreno que é o terreno da equipa”, avaliou Azevedo.

Considerando que a 84.ª Volta a Portugal “foi bem delineada”, por dar “possibilidades a corredores de várias características” – “há etapas de sprint, de alta montanha, contrarrelógio, etapas para a fuga” -, o antigo ciclista disse esperar que ainda haja “contas por acertar na disputa pelos lugares cimeiros” no último dia, quando os ciclistas enfrentarem um crono que termina em Santa Luzia, ponto mais alto de Viana do Castelo.