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Volta ao Algarve: Cândido Barbosa assume "engano claro" da organização

Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo
Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo Federação Portuguesa de Ciclismo
Um “engano claro por parte da organização” induziu esta quarta-feira em erro os ciclistas no final da primeira etapa da Volta ao Algarve, assumiu Cândido Barbosa, considerando que a falha organizativa manchou a 51.ª edição.

Foi uma falha organizativa. Nota-se perfeitamente”, começou por admitir o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), responsável pela ‘Algarvia’.

Cândido Barbosa falava aos jornalistas após o caótico final em Lagos, onde dezenas de ciclistas seguiram pelo desvio dos carros e falharam a passagem na meta, o que levou o colégio de comissários a anular a primeira etapa.

A organização teve uma falha, as imagens estão gravadas. Temos lá um bandeira amarela que não atuou a tempo. Os ciclistas vêm a alta velocidade, se calhar deviam estar dois (bandeiras). A própria PSP deveria fazer o seu papel, que nota-se nas câmaras em direto que não fez”, defendeu.

O presidente da FPC concedeu que houve “um engano claro por parte da organização, que induziu os ciclistas em erros”.

Vamos manchar a Volta ao Algarve com uma situação destas. Uma corrida deste nível, com o resultado que teve no último ano, de melhor corrida UCI ProSeries de cinco dias. Começámos mal, mas a organização fez tudo o que estava ao seu alcance. Naturalmente, esta falha deitou tudo a perder. Uma coisa mínima, mas infelizmente não tenho palavras para mais”, disse o antigo ciclista, que sucedeu em novembro a Delmino Pereira na presidência da FPC.

Barbosa recordou ainda que o presidente do colégio de comissários, o espanhol Miguel Echezortu, é “o decisor final” e que este entendeu que anular a etapa era a única solução.

Só temos de concordar. Vamos fazer a cerimónia protocolar para determinar o vencedor virtual, e amanhã começam todos do zero. Amanhã, começa a Volta ao Algarve”, concluiu.