O pelotão enfrentou uma etapa montanhosa, com muitos desafios na corrida portuguesa, depois de o resultado da caótica primeira etapa ter sido cancelado. Esperava-se que a subida final, com cerca de sete quilómetros de extensão e uma inclinação média de seis por cento, fosse o momento decisivo do dia e foi o que aconteceu.
Christen, que acabou por vencer a etapa, atacou no sopé da subida, juntamente com Ben Tulett e outros. O grupo ganhou cerca de trinta segundos, mas à medida que os últimos quilómetros se aproximavam, Tulett não conseguiu manter o ritmo e foi forçado a desistir, enquanto Vingegaard começou a persegui-lo mais atrás.
O dinamarquês rapidamente se apoderou da liderança dos fugitivos e passou para a frente do grupo dos favoritos
Vingegaard parecia tão forte que poderia, sozinho, reduzir a diferença para Christen, mas o piloto suíço tinha uma última aceleração reservada. Depois de ter gasto muita energia, Vingegaard foi forçado a ver alguns rivais aproveitarem a vantagem e fazerem uma manobra final.
No final, cruzou a meta em sexto lugar, dez segundos atrás do vencedor da etapa.
"A sensação era boa, mas estou desiludido com o resultado", disse Vingegaard após a etapa.
"A equipa trabalhou como planeado. Tínhamos o Ben lá em cima no final, o que foi bom do ponto de vista tático. Infelizmente, ele foi abandonado e depois tentei perseguir o grupo da frente. Estive perto, mas outros beneficiaram do meu trabalho no final. Com a etapa 4 e 5, ainda temos tudo a disputar", acrescentou.