Em entrevista concedida ao meio israelita Sports 5, explicou que esperava os protestos dada a existência no País Basco de grupos radicais antissionistas. "Conhecemos a história do País Basco e a sua tradição de movimentos de extrema-esquerda e independentistas, mas jamais tinha sentido um nível de hostilidade semelhante".
E acrescentou. "Nunca tinha visto algo parecido numa corrida. Era uma quantidade desproporcionada de símbolos e mensagens carregadas de ódio. Chamo-lhes terroristas porque agem de forma violenta". Adams lamenta que aquela que considera uma das melhores aficiones ciclistas do mundo tenha sido manchada por estes incidentes.
Não se coloca mudar o nome
Além disso, o proprietário da Israel-Premier Tech desmentiu que o nome do país vá desaparecer da equipa. "Notícia falsa, nunca correremos sem o nome Israel, o nosso nome não se toca".
E reitera que não vão ceder à chantagem. "Se dermos um passo atrás, não seria apenas o fim do nosso projeto, mas também de outros. Amanhã os boicotes poderiam ser dirigidos ao Bahrein, Emirados ou Astana. Isto não teria fim".
Por fim, assinala que tem o apoio da UCI. "Recebi o apoio de David Lappartient, presidente da UCI". O francês teria garantido a participação em condições de segurança, sem qualquer modificação do nome.