Os 184 ciclistas participantes vão partir de Turim e, após percorrerem 186,1 quilómetros praticamente planos, chegarão à meta situada em Novara.
A única dificuldade montanhosa será o porto de La Serra, de terceira categoria, com 6,4 km e uma inclinação média de 5,3%, que os ciclistas começarão a subir no quilómetro 70 da etapa.
Este porto decidirá quem vestirá a primeira camisola de bolinhas como melhor escalador da prova.
Mas a pouca dificuldade da subida e a distância do cume à meta descartam que os sprinters possam ficar para trás, tendo em conta sobretudo que estão com as forças intactas e que na Vuelta 2025 haverá muito poucas oportunidades para brilhar ao sprint.
Philipsen aposta no vermelho
O belga Jasper Philipsen, considerado um dos melhores sprinters da atualidade, é o principal favorito a vestir a primeira camisola vermelha de líder.
O ciclista da Alpecin sofreu uma grave queda na terceira etapa do último Tour de France, a caminho de Dunquerque, que o obrigou a abandonar a Grande Boucle, apenas dois dias depois de se ter tornado o primeiro camisola amarela ao vencer a primeira etapa em Lille.
Philipsen regressa à Vuelta após quatro anos de ausência e fá-lo com o objetivo de aumentar o seu número de vitórias na ronda espanhola, que, para já, são três: a 15.ª etapa da edição de 2020 (na sua primeira participação) e as etapas dois e cinco do ano seguinte.
Numa edição sem grandes especialistas nas chegadas em massa, o dinamarquês Mads Pedersen, o italiano Elia Viviani e o francês Bryan Coquard surgem como os principais rivais de Philipsen, sem descartar algum dos jovens sprinters, como o britânico Ethan Vernon.
Para os candidatos ao pódio final, entre eles o dinamarquês Jonas Vingegaard, grande favorito ao triunfo final em Madrid a 14 de setembro, o objetivo será passar a jornada sem quedas, num final que se prevê muito nervoso, porque o terreno final, completamente plano, vai incentivar todos os ciclistas a procurarem as suas hipóteses de vitória.