A Delegação do Governo em Madrid anunciou em comunicado o reforço “extraordinário”, após uma reunião com a Polícia Nacional, da Guardia Civil, do Ajuntamento de Madrid, da polícia de 15 cidades, da Federação Espanhola de Ciclismo e da Unipublic, organizadora da Vuelta.
Segundo o organismo, o objetivo é compatibilizar o “legítimo direito de manifestação” com o desenrolar da prova nas etapas de sábado e domingo, que decorrem na Comunidade de Madrid.
Para a 20.ª etapa, que liga Robledo de Chavela à Bola del Mundo, estão destacados 400 guardas civis, que se juntam ao efetivo que já acompanha a Vuelta, enquanto para domingo, numa tirada que termina na Preça Cibeles, vão estar 1.000 polícias, o maior contingente desde a cimeira da NATO em Madrid.
O delegado do Governo, Francisco Martín, recordou a “liderança internacional que a Espanha está a assumir na condenação ao genocídio do povo palestiniano” e pediu responsabilidade política para “não incendiar o ambiente”.
Associações pró-Palestina têm feito várias manifestações a pedir a paz na Faixa de Gaza durante a Vuelta e a condenar a presença da equipa Israel-Premier Tech, que obrigaram a organização a reduzir duas etapas para garantir a segurança dos ciclistas.
Já esta quarta-feira, os ciclistas asseguraram que iriam pedir a neutralização da 17.ª etapa, caso surgisse algum incidente devido a manifestações.