“O meu grande objetivo este ano é o Giro e tentar acabar o mais alto possível na geral. É um grande, grande começo para essa ‘campanha’”, avaliou o canadiano, minutos depois de subir ao pódio como vencedor da quarta edição d’O Gran Camiño.
Nono classificado na última Volta a França, o ciclista de 27 anos deu nas vistas no Giro2023, no qual foi segundo na classificação da montanha e dos pontos e em quatro etapas, esperando agora melhorar a sua prestação na geral, mais do que erguer os braços numa tirada.
“Penso que o objetivo é a classificação geral, por isso depois de ter sido nono no Tour gostaria de melhorar. Obviamente são três semanas, nunca sabemos o que pode acontecer, quem vai participar, que forma terei. Há tantas incógnitas. O objetivo vai ser apenas acabar o mais acima possível na geral”, assumiu.
Contudo, para o simpático corredor da Israel-Premier Tech almejar o pódio “pode ser um passo demasiado grande”.
“Mas nunca sabemos, é ciclismo, tudo pode acontecer. Não vou dizer um número, porque é a primeira grande Volta em que nos vamos focar na geral. É tentar acertar no processo e trabalhar em coisas que percebemos no ano passado que tínhamos de melhorar”, acrescentou.
Visivelmente feliz por ter vencido a geral d’O Gran Camiño, a prova que em 2022 lhe valeu um contrato profissional com a Israel-Premier Tech, o canadiano espera transportar a boa forma para as próximas semanas, nomeadamente para o Tirreno-Adriático.
“O Tirreno será um grande teste, porque muitos dos ciclistas que estarão aí também estarão na Volta a Itália, mas claro que ainda falta muito. Penso que estamos onde queríamos estar agora, mas ainda há muito caminho pela frente”, notou.
A dar-lhe confiança está o facto de suceder ao dinamarquês Jonas Vingegaard (2023 e 2024) e a Alejandro Valverde (2022) no palmarés de vencedores da prova galega.
“É muito bom, mas penso que o melhor é não ter o tempo (meteorológico) que o Vingegaard teve aqui quando veio. Tivemos muita sorte, porque esteve muito sol. Ver a lista de vencedores desta corrida desde que começou, em 2022, com Valverde e Vingegaard… é uma boa lista da qual fazer parte”, afirmou.
Gee espera agora poder voltar para o ano a O Gran Camiño “e ganhar outra vez”. “Não tenho ideia se posso voltar, mas claro que gostaria, só tenho boas memórias desta corrida”, finalizou.