O fenómeno de 27 anos era o principal candidato depois de uma temporada em que venceu a Volta a França pela quarta vez, as provas de fundo dos Mundiais e dos Europeus, e três Monumentos – Volta a Flandres, Liège-Bastogne-Liège e Volta à Lombardia –, além de ter conseguido o pódio nos outros dois, com o segundo lugar no Paris-Roubaix e o terceiro na Milão-Sanremo.
Fruto deste desempenho, Pogi, que esteve ausente da cerimónia por estar doente, arrebatou também a distinção para melhor corredor em clássicas.
Para 2026, o esloveno, que conquistou 20 triunfos este ano, parte com a ambição de igualar o recorde de cinco vitórias na Volta a França, bem como conquistar os dois Monumentos que lhe faltam: Milão-Sanremo e Paris-Roubaix.
Entre os nomeados para o troféu Vélo d'Or 2025 estava o português João Almeida, companheiro de equipa de Pogacar na UAE Emirates.
Além de ter ficado em segundo na Vuelta, na qual venceu uma etapa no mítico Angliru, Almeida tornou-se no primeiro ciclista a conquistar no mesmo ano a Volta ao País Basco, a Volta à Romandia e a Volta à Suíça.
No lado feminino, a francesa Pauline Ferrand-Prévot (Visma-Lease a bike) foi a distinguida no evento realizado no Pavillon Gabriel, nos Champs-Élysées, em Paris, como ciclista do ano.
Já a neerlandesa Lorena Wiebes (SD Worx) venceu o prémio para melhor corredora de clássicas. Kevin Vauquelin (Arkéa-B&B Hotels) e Pauline Ferrand-Prévot foram distinguidos como os melhores ciclistas franceses.
O troféu Vélo d'Or é concedido anualmente desde 1992 (2022 para mulheres) com base na votação de um júri internacional composto por 40 jornalistas especializados de 25 países.