Pascal Hervé foi um dos mais emblemáticos companheiros de equipa de Richard Virenque na Festina, até que o notório caso que abalou a Volta a França de 1998 fez ruir todo o edifício que permitiria a "Ricardo Coração de Leão" vencer a Grande Volta.
A carreira do trepador está intimamente ligada à do rei da montanha. Tornou-se profissional com a Festina em 1994 e permaneceu na empresa até 1999, antes de vestir rapidamente a camisola Polti em 2000, tal como o seu "patrão", e a camisola Alexia Alluminio durante alguns meses em 2001, antes de testar positivo no Giro desse ano.
Vencedor de uma etapa do Giro d'Italia e da camisola rosa em 1996, Hervé tornou-se profissional tarde, em 1994, com quase 30 anos. Depois de ter vencido o campeonato francês de amadores em 1992, fez imediatamente a sua estreia na Festina, com uma vitória numa etapa do Dauphiné e um 5.º lugar na geral.
Mas para além de um palmarés com algumas vitórias, incluindo o Trophée des grimpeurs e o GP de Plouay em 1998, Hervé foi sobretudo um dos fiéis sherpas de Virenque, nomeadamente ao lado de Laurent Dufaux.