O presidente da Comissão de Supervisão Pública da região russa de Primorsky, Vladimir Naidin, declarou à agência noticiosa russa Interfax que o homem, identificado como Sofiane Sehili, está no centro de detenção de Usuriysk, desde quarta-feira da semana passada.
"Fomos ao centro de detenção provisória e levaram-nos à cela, que fica no piso superior. Tem muita luz e lugar para duas pessoas. Não está sozinho. Tem tudo o que é preciso, incluindo uma televisão", descreveu.
Segundo a mesma fonte, as autoridades locais já contactaram o advogado do atleta de ciclismo de resistência, que terá falado também com a sua mulher.
Naidin disse que Sehili alega ter um visto eletrónico correto, embora admita a hipótese de não ser o indicado para aquele posto fronteiriço específico.
"Sehili confirmou indiretamente que violou a lei. Ele disse: 'eu sei o que fiz'. Mostrou-nos um desenho da forma como atravessou o bosque", afirmou o mesmo responsável russo.
O ciclista francês já percorreu mais de 200 mil quilómetros de bicicleta em mais de 50 países, segundo a sua página pessoal na Internet.
Entretanto, o tribunal de Primorsky determinou que Sehili fique detido, pelo menos, até 04 de outubro, enquanto decorre a investigação ao sucedido. As autoridades francesas ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.