Algumas cidades do percurso da corrida de sete etapas ficam perto do país, onde os rebeldes apoiados pelo Ruanda estão a tentar expandir o seu território depois de terem capturado a cidade-chave de Goma.
Os organizadores da corrida de 23 de fevereiro a 2 de março afirmaram que é pouco provável que os combates cheguem ao Ruanda e que as equipas e os apoiantes estarão em segurança.
"Analisámos a situação ontem. A partida e a chegada na zona de risco, onde também se encontra o nosso hotel, preocupou-nos um pouco. No final, tomámos a decisão de não enviar 20 pessoas para lá se não houvesse garantias absolutas de que isso poderia ser feito em segurança", disse o diretor executivo da Soudal Quick-Step, Jurgen Fore, ao site desportivo Sporza, financiado pelo Estado belga, na sexta-feira.
A capital do Ruanda, Kigali, também vai acolher o Campeonato do Mundo de Estrada deste ano, de 21 a 28 de setembro.