Após uma audiência realizada à porta fechada em 21 de novembro, o tribunal desportivo manteve a sanção aplicada em maio de 2024 pelo Tribunal Antidoping da União Ciclística Internacional (UCI) por "uso e posse de uma substância proibida".
O colombiano, de 31 anos, tinha sido suspenso por quatro anos, com efeitos retroativos a 25 de julho de 2023, por ter usado menotropina - uma hormona com efeitos semelhantes aos das hormonas de crescimento - "entre 1 e 5 de maio de 2022", disse o TAD em comunicado.
De acordo com o tribunal de Lausanne, o ciclista então com a Astana tinha "sofrido inchaço na perna pouco antes do início do Giro" (6 a 22 de maio de 2022) "e o seu médico tinha assumido" que o uso de menotropina "era a causa do inchaço".
Em julho de 2023, Ángel López, apelidado de "Super-Homem", foi suspenso provisoriamente pela UCI na sequência de uma investigação da Agência Internacional de Testes (ITA) sobre o médico Marcos Maynar. As ligações entre Maynar e o colombiano já o tinham levado a ser despedido da sua equipa Astana no final de 2022.
O colombiano, vencedor da Volta à Suíça em 2016 e da Volta à Catalunha em 2019, também venceu a etapa do Col de la Loze na Volta à França de 2020.