Ao fornecer um meio preciso de medir valores sanguíneos importantes, como a hemoglobina (uma proteína que facilita o movimento do oxigénio nos glóbulos vermelhos), várias equipas profissionais confirmaram que utilizam rebreathers de CO para acompanhar o progresso dos seus ciclistas durante os campos de treino de altitude que aumentam os glóbulos vermelhos.
A UCI (Federação Internacional de Ciclismo) considera que o método é aceitável, mas Vingegaard incentiva a AMA a proibi-lo.
"A minha equipa utiliza o monóxido de carbono para medir o volume de sangue e a quantidade total de hemoglobina. Inalamos monóxido de carbono uma vez antes de ir para o campo de treino em altitude. No final do campo, repetimos o procedimento para calcular a nossa capacidade máxima de absorção de oxigénio", afirma Jonas Vingegaard ao jornal francês Le Monde, a partir do campo de treinos da equipa no norte de Alicante.
"Mas algumas equipas abusam do método, inalando regularmente pequenas doses de monóxido de carbono, o que leva a uma melhoria significativa do desempenho. Não é justo e a Agência Mundial Antidopagem devia proibi-lo", afirma Vingegaard.
No artigo, Jonas Vingegaard não explica a que equipas se refere. Foram os meios de comunicação social Escape Collective que revelaram que várias equipas e ciclistas utilizaram o método durante a Volta a França deste verão