“Como resultado da sua violação, os resultados do atleta obtidos nos Jogos Paralímpicos Paris-2024 são anulados, juntamente com todas as consequências resultantes (incluindo a perda de quaisquer medalhas, pontos e prémios)”, refere um comunicado do IPC, divulgado em 18 de dezembro passado.
O organismo que tutela o desporto paralímpico indica ainda que irá “encaminhar o caso para a União Ciclista Internacional (UCI), a quem cabe decidir a aplicação de eventuais sanções”.
Luís Costa, de 51 anos, acusou positivo num controlo realizado durante os Jogos Paris-2024, tendo acusado consumo de clortalidona, um diurético, resultado que foi confirmado pela contra-análise.
A retirada da medalha, conquistada numa prova em que o português ficou atrás do neerlandês Mitch Valize e do francês Loic Vergnaud, ouro e prata, respetivamente, e à frente do chinês Qiangli Liu (quarto), diminui de sete para seis o número de pódios conquistados por Portugal nos Jogos Paralímpicos Paris2024.
Contactado pela agência Lusa, o Comité Paralímpico de Portugal confirmou ter sido notificado pelo IPC da decisão de desclassificar o ciclista, esclarecendo que o total de medalhas conseguidas por Portugal em 12 participações em Jogos Paralímpicos desce de 101 para 100.