Em comunicado, o Club Brugge explicou que tomou medidas rigorosas durante a fase de venda de bilhetes, parcelando-a em três fases: a primeira para os sócios, a segunda para adeptos que têm um documento de identificação do clube e, a terceira, para quem não tinha nenhuma das anteriores, mas possuía uma conta no website e já tinha efetuado uma compra no mesmo, antes da realização do sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
"Os endereços IP de Portugal foram bloqueados durante todo o período de venda dos bilhetes. Através de certos desvios tecnológicos, 600 adeptos do Benfica com morada e email portugueses conseguiram comprar bilhetes, sendo que estes foram imediatamente cancelados e reembolsados", pode ler-se.
"Apesar de todas estas medidas, os adeptos do Benfica ainda se encontravam presentes nas bancadas afetas ao Brugge. A investigação sobre como isto foi possível está em andamento e em total cooperação com a polícia. Durante o jogo, os nossos stewards reagiram rapidamente ao juntar todos os adeptos do Benfica nas duas secções adjacentes à bancada dos visitantes. Como resultado, tudo se manteve calmo durante o jogo. Depois do jogo, houve escaramuças com adeptos individuais", termina o documento.