O COI afirma que "os desportistas nâo devem ser responsabilizados pelas decisões políticas" e que encara "com grande preocupação" a decisão de Jacarta.
"Todos os desportistas, equipas e oficiais que reúnam os requisitos devem poder participar em competições e eventos internacionais, sem qualquer discriminação do país anfitrião, em conformidade com a Carta Olímpica e os princípios fundamentais de não discriminação, autonomia e neutralidade que regem o movimento olímpica", defende o organismo.
O COI recorda que "é responsabilidade direta do país anfitrião, do organizador e das organizações desportivas diretamente implicadas garantir que se respeite em pleno esse princípio e que as autoridades competentes do país anfitrião proporcionem todas as garantias necessárias".
O governo indonésio defende que o veto a seis ginastas israelitas enquadra-se nos princípios básicos da sua política externa, que se pauta pela ausência de relações diplomáticas ou contactos com Israel, enquanto o país não reconheça a Palestina como estado soberano.