"Os esforços de salvamento para resgatá-la fracassaram" dado que a perigosidade do local tornou "impossível" a operação, que também foi interrompida ao cair da noite, indicou em comunicado a agência Nine@One.
Com 31 anos, a sete vezes campeã mundial de biatlo faleceu na segunda-feira "vítima de uma queda de pedras" a 5.700 m de altitude quando tentava subir o pico Laila, uma montanha da cadeia do Karakoram, acrescentou a mesma fonte.
A sua parceira de cordada, que ficou "ilesa", lançou imediatamente um aviso de socorro "e foi iniciada uma operação de salvamento", explicou a agência.
Resgate "impossível"
A companheira "tentou durante várias horas socorrê-la, mas foi impossível devido à dificuldade do terreno e à persistente queda de pedras", pode-se ler no comunicado.
Após constatar que Dahlmeier "não dava sinais de vida", a encarregada da difícil missão decidiu, ao anoitecer, "abandonar essa zona perigosa e continuar a descida".
Os ocupantes de um helicóptero militar localizaram a ex-campeã olímpica na terça-feira, mas não observaram "nenhum sinal de vida" e foi descartada uma operação de resgate por via aérea.
Nesta quarta-feira foi organizada uma equipa internacional de alpinistas para tentar socorrer a atleta alemã, mas no final também foi descartado o resgate terrestre devido à dificuldade do terreno e ao fato de que continuava a queda de pedras.
A hipótese mais plausível, segundo a agência, é que "Laura Dahlmeier morreu no ato" no início da semana, uma conclusão a que se chegou após "as observações feitas a partir do helicóptero e o relatório" da resgatista.
A ex-campeã olímpica "havia manifestado claramente e por escrito que, numa situação semelhante, ninguém deveria arriscar a vida para socorrê-la", indicou a agência.