Um dos focos do evento era enviar uma mensagem de incentivo e força ao ex-jogador de 82 anos, atualmente internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro, que, segundo os médicos, está recuperar favoravelmente de uma infeção pulmonar.
Como o único jogador da história do futebol a conquistar três títulos mundiais, a CONMEBOL quis homenagear esse fato e propôs à Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
a troca de três das cinco estrelas mundiais no peito da camisola por três corações, em reconhecimento a Pelé, que nasceu na cidade de Três Corações, Minas Gerais.
“A CONMEBOL propõe à CBF que Pelé viva sempre na camisa de todos nós que amamos o futebol, que troque três das suas cinco estrelas por três corações, para que todos saibam que, embora não tenha sido o único arquiteto dos três campeonatos mundiais, pois o futebol é um desporto coletivo, foi com ele que nasceu o jogo bonito”, manifestou o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez.
No entanto, o evento que contou com a presença de "centenas de pessoas" não teve nenhuma das antigas estrelas brasileiras presentes no torneio como Kaká, Roberto Carlos, Cafú ou Ronaldo.
No que toca a ex-jogadores, só dois apareceram: Javier Zanetti e Nery Pumpido, ex-lateral e ex-guarda-redes da seleção da Argentina, respetivamente.
“É um orgulho e uma honra estar na homenagem a Pelé. Foi uma inspiração para todos nós que amamos o futebol. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente e o que ele transmite foi motivo de orgulho. Ele nunca dividiu, sempre uniu. E dá aqueles valores que o futebol tem que transmitir. Como argentino, sempre o admirei por seu comportamento dentro e fora do campo. Desejo a Pelé e sua família muita força, pois precisamos que continue conosco", vincou Zanetti.